quinta-feira, 14 de junho de 2012

Caros colegas,


semanalmente postarei um artigo sobre ecologia ripária, de campos rupestres, taxonomia ou o que mais possa nos interessar. Nessa semana, em especial, estou postando 2 artigos. Gostaria que me enviassem recomendações para as próximas semanas.

Abraços,
Paulo

Riverine landscapes: taking landscape ecologyinto the water 
JOHN A. WIENS

Freshwater Biology (2002) 47, 501–515

wiens

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Artigos
The Afromontane Cladocera (Crustacea: Branchiopoda)of the Rwenzori (Uganda–D. R. Congo): taxonomy, ecologyand biogeography
Kay Van Damme

Hilde Eggermont
Hydrobiologia (2011) 676:57–100
DOI 10.1007/s10750-011-0892-0


Kay Van Damme & Hilde Eggermont 2011
Dados recentes do projeto
*300 horas de vídeo bruto;
*cerca de 3000 registros fotográficos;
* Edição de um vídeo para a serra da Canastra;
* Três trabalhos apresentados em congresso;
* Um trabalho aceito em congresso sobre a diversidade de algas da Serra da Canastra;
* Dois manuscritos submetidos para publicação;
* Descoberta de 10 novas espécies de Copepoda Parastenocarididae, a maioria do gênero Forficatocaris;
* Descoberta de uma ocorrência mais ao sul, para a bacia do Alto Paraguai, em Guimarães, de um exemplar de Siolicaris sioli , até então registrado somente para o rio Tapajós;
* Descoberta, em Veadeiros, de uma espécie nova de Parastenocarididae próxima à espécie Parastenocaris itica, de El Salvador e recentemente proposta como um novo gênero por pesquisadores do projeto;
* Descoberta de um novo gênero de Parastenocarididae em Veadeiros;
* Descoberta de novas ocorrências de Cladocera Chydoridae;

terça-feira, 12 de junho de 2012


Ecology and evolution in metacommunities

Dr. Bram Vanschoenwinkel
Natural mesocosms such as freshwater rock pools found at the top of isolated mountaintops (inselbergs) are suitable model systems to bridge the gap between theory and the complexity of natural macro-ecosystems.
- PhD research
During my PhD (promotor: Luc Brendonck) I studied an invertebrate metacommunity in a cluster of temporary rock pools in South Africa. The main goal of this research was to investigate the interactive effects of dispersal and disturbance on metacommunity structure and diversity patterns. I also investigated micro-geographic patterns of local adaptation, in terms of risk spreading strategies using fairy shrimp as a model species.
- Postdoctoral research
During my post doc I will work further on two central elements of my PhD research: metacommunity processes and risk spreading strategies in unpredictable environments using different model species including fairy shrimps, tadpole shrimps, frogs and killifish. 
1. Evolution of risk spreading strategies in unpredictable environments
With PhD student Jane Reniers and in collaboration with Dale Roberts (Univ. of WA, Australia) I study how breeding habitat selection, hatching phenology and developmental plasticity enable the frog Crinia pseudinsignifera to survive in unpredictable rock pools habitats in Western Australia. Using experimental and observational work we investigate risk spreading strategies in populations along gradients of habitat predictability.
With PhD student Tom Pinceel I investigate the evolution of risk spreading strategies under the form of delayed hatching in two different model organisms that produce dormant life stages to bridge unfavorable conditions: fairy shrimp (Branchiopoda, Anostraca) and African killifish of the genus Notobranchius. For the research on killifish I collaborate withJouke Van der Zee and Dieter Anseeuw (KATHO, Kortrijk).
2. Metacommunity ecology
I use invertebrate communities inhabiting rock pool clusters at the top of isolated mountains (inselbergs) as models to learn more about how communities work in space. Here I particularly focus on disturbance and gradients of connectivity and cluster size as drivers of metacommunity structure and diversity patterns. Building further on the large amount of information available for the Korannaberg rock pool cluster in South Africa, PhD student Falko Buschke is currently investigating food web dynamics. For this research I closely collaborate with Merlijn Jocqué (Royal Institute of Natural Sciences, Brussels) and Brian Timms (Univ. of New South Wales, Australia).
3. Eco – evolutionary dynamics
Large branchiopods are dominant competitors and top predators in temporary aquatic systems. Particularly in rock pool habitats they are the dominant component of the filter feeding community. We are currently developing high resolution molecular markers using next generation sequencing platforms to investigate feedbacks between rapid evolution and diversification in large branchiopods and responses at other trophic levels.
4. Dispersal of freshwater invertebrates
We use both direct and indirect molecular approaches to quantify dispersal of freshwater zooplankton in different aquatic environments and over different spatial scales. In the past we have documented passive dispersal mediated by wind, water and amphibians. We also worked on large terrestrial mammals such as wild boar dispersing zooplankton in Mediterranean wetlands and large African mammals such as elephant dispersing invertebrate propagules among temporary pans in the African savannah. For this research I collaborate with Aline Waterkeyn(KULeuven) and Tamuka Nhiwatiwa (Univ.of Zimbabwe).
5. Phylogeny and phylogeography of large branchiopod crustaceans
Together with Brian Timms and Tom Pinceel I study the adaptive radiation of the fairy shrimp genus Branchinella in Australia in the context of historic climate change. With Maarten Vanhove (KULeuven) we study phylogenetic relationships in the tadpole shrimp genera Lepidurus and Triops at a global scale. Additional work is focusing on the fairy shrimp Chirocephalus diaphanus in Europe coordinated by Jane Reniers and under collaboration with Nicolas Rabet (Univ. Pierre et Marie Curie, Paris, France) andBranchipodopsis in central South Africa, together with Maitland Seaman(University of the Free State, South Africa).
Financial support
This research is funded by FWO-Flanders.

I am also co-organising a nation wide search campaign to rediscover large branchiopod populations, which were presumed to be extinct in Belgium. 

Ecologia Vegetal em Campos Rupestres da Chapada Diamantina, Bahia

Abel Augusto Conceição (Fonte: http://www.uefs.br/ppbio/cd/portugues/capitulo9.htm)

Chapada Diamantina

Situada no centro da Bahia, a Chapada Diamantina apresenta vários tipos de ecossistemas, resultando em um conjunto muito rico em espécies. Marcantes variações de substratos, relevos e climas condicionam tipos distintos de vegetação como florestas, caatingas (Introdução e Capítulo 6), cerrados e campos rupestres. A composição das espécies e a estrutura em cada um desses tipos de vegetação também variam, sendo visualmente perceptíveis em situações extremas, como entre um campo aberto e uma vegetação arbustiva densa, ou entre uma Floresta Estacional Semidecidual (mata de planalto) e uma Floresta Ombrófila Densa Montana (mata nebular). Nos campos rupestres, porém, as variações fisionômicas não são tão claras, com alterações sutis nos padrões de composição e na estrutura da vegetação.

Os Campos Rupestres e a Importância da Escala

O campo rupestre é a vegetação predominante nas porções mais altas das serras, principalmente nas da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e na Bahia, onde há grande proporção de substratos rochosos de quartzito-arenito e solos arenosos, originando uma paisagem uniforme à distância, formada por campos extensos e porções de rocha com pequenas ilhas de vegetação. Sua vegetação é composta principalmente por ervas e arbustos, com árvores geralmente restritas aos locais onde o solo é mais profundo e a ação dessecante do clima é menor.

Não existe um conceito preciso para a vegetação de campo rupestre. Em geral, suas definições utilizam aspectos florísticos, fisionômicos e geográficos, como nos relatos das escaladas de Luetzelburg Luetzelburg, P. 1922. Estudo Botânico do Nordeste. Inspetoria federal de obras contra as secas 57: 1-108. rumo aos cumes da serra das Almas, do Itubira e dos Três Morros, todos na Chapada Diamantina, nos quais ele descreveu mudanças graduais na paisagem conforme a elevação da altitude. Ele caracterizou a flora dos topos da Serra das Almas como: ‘vegetação escassa, composta de Vellozias, Ericaceas, Compositas, Vochysiaceas e arbustos de folhagem dura’; e a do Itubira como: ‘A flóra no cume se compõe de Melastomataceas arbustivas, Eriocaulaceas espraiadas, Ericaceas rasteiras e Compositas felpudas lanigeras’. Estudos mais recentes, tanto fitogeográficos como ecológicos, têm demonstrado a unidade florística do campo rupestre, onde há dominância de famílias características, como Asteraceae, Bromeliaceae, Cyperaceae, Eriocaulaceae, Leguminosae, Melastomataceae, Orchidaceae, Poaceae e Velloziaceae NE – Muitas dessas espécies são freqüentemente conhecidas por seus representantes mais ilustres, como o girassol (Asteraceae), as bromélias (Bromeliaceae), as tiriricas (Cyperaceae), as sempre-vivas (Eriocaulaceae), os legumes (Leguminosae), as orquídeas (Orchidaceae) e as gramíneas (Poaceae) e um número elevado de espécies endêmicas.

Apesar dessa unidade florística generalizada, o campo rupestre apresenta elevada heterogeneidade espacial em uma análise localizada, incluindo habitats diferentes e muito próximos entre si, separados por poucos centímetros a metros de distância, ocasionando uma elevadíssima diversidade Conceição, A.A. & A.M. Giulietti. 2002. Composição florística e aspectos estruturais de campo rupestre em dois platôs do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Hoehnea 29: 37-48. Conceição, A.A. 2003. Ecologia da Vegetação em Afloramentos Rochosos na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. Conceição, A.A. & J.R. Pirani. 2005. Delimitação de habitats em campos rupestres na Chapada Diamantina, Bahia: substratos, composição florística e aspectos estruturais. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 23: 85-111.. Apesar desta heterogeneidade, locais distintos possuem variações ambientais similares que condicionam uma fisionomia homogênea, indicando a grande importância da escala para a análise e interpretação dos padrões da vegetação.
Habitats

Nos topos das serras, há grandes extensões de rocha exposta caracterizando o habitatafloramento, ocupado por espécies típicas, geralmente das famílias Amaryllidaceae, Bromeliaceae, Clusiaceae, Cyperaceae, Orchidaceae e Velloziaceae, capazes de sobreviverem a restrições hídricas, grandes oscilações diárias de temperatura, alta insolação, ventos fortes e em solos rasos. Nesse habitat rochoso, são encontradas algumas das características mais marcantes das plantas de campos rupestres, como sistemas radiculares eficientes para fixação da planta (Orchidaceae, Bromeliaceae), mesmo que sobre a rocha e sob ação de ventos fortes; crescimento aéreo reduzido, com a maioria das espécies até 1 m de altura; folhas pequenas e densamente arranjadas (espécies deLychnophora e Cuphea), de maneira a diminuir a superfície de incidência luminosa e de evaporação; tolerância à dessecação (espécies de VelloziaBarbacenia Trilepis lhotzkiana), viabilizando a ocupação de locais sob baixíssima disponibilidade hídrica; mecanismo fotossintético tipo CAM (espécies de Clusia, Orchidaceae, Bromeliaceae e Cactaceae), possibilitando acumulação de CO2 nas folhas espessas durante a noite, o que diminui a perda de água durante as trocas gasosas; sistemas subterrâneos que possibilitam a persistência das espécies após fogo ou seca intensa (espécies de Hippeastrum e Mandevilla); e rosetas que acumulam água entre as folhas (tipicamente nas Bromeliaceae).

Circundando essas áreas de rocha exposta há o habitat entremeio, caracterizado pela vegetação mais contínua, dominada por espécies de Cyperaceae e Poaceae sobre solos arenosos, além de outras famílias como Asteraceae, Leguminosae, Melastomataceae e Verbenaceae.

Valas e blocos de rochas variáveis em tamanho condicionam habitats diferenciados, ocupados por espécies com maiores exigências nutricionais e menos tolerantes às exposições ao sol e ao vento. Tais locais são ocupados por espécies de Pteridophyta e eudicotiledôneas das famílias Aquifoliaceae, Asteraceae, Begoniaceae, Euphorbiaceae, Gesneriaceae, Labiatae, Melastomataceae, Myrtaceae, Piperaceae, Verbenaceae NE – Exemplos de representantes dessas famílias são o mate (Aquifoliaceae), as begônias (Begoniaceae), a mandioca (Euphorbiaceae), as violetas africanas (Gesneriaceae), o hortelã (Labiatae), a goiaba (Myrtaceae) e a pimenta-do-reino (Piperaceae)., entre outras.

Nas baixadas planas, entre as elevações de rochas nos topos das serras, há uma vegetação de campo extenso, denominada localmente de gerais, composta por muitas Cyperaceae, Eriocaulaceae, Poaceae, Xyridaceae e Gentianaceae. Esses gerais possuem solos profundos e periodicamente encharcados, propiciando condições para maior concentração de pequenos invertebrados, fonte de nutrientes para espécies carnívoras de Lentibulariaceae.

Apesar das famílias predominantes em cada habitat de serras distintas serem geralmente as mesmas, muitas espécies são distintas e endêmicas da Chapada Diamantina, demonstrando um aspecto bastante notável dos campos rupestres relacionado à sua elevada diversidade. O fato da maioria das espécies apresentarem freqüências muito baixas, sendo algumas delas restritas a um determinado tipo de habitat, denunciam a vulnerabilidade dessa vegetação, que abriga muitas espécies ainda não descritas. Devido às inter-relações dos meios físico, químico e biológico, alterações em um ou mais desses elementos acarretam mudanças dos processos dinâmicos envolvidos na manutenção da diversidade biológica, podendo reduzir ou extinguir populações cujo potencial econômico ainda é desconhecido.
Dinâmica da Vegetação
Fenologia e síndromes de polinização e dispersão

Ilhas de vegetação sobre afloramentos rochosos em topos de morro são integrantes do habitat afloramento. Um acompanhamento de dois anos em 58 ilhas (observações mensais Conceição, A.A. 2003. Ecologia da Vegetação em Afloramentos Rochosos na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.) verificou a maior importância de vetores bióticos para polinização (predominância de entomofilia e ornitofilia) do que para dispersão (predominância de anemocoria e autocoria). A análise da fenologia sugere que a polinização relacionada aos agentes bióticos apresente padrão contínuo e a intermediada pelo vento anual. No caso da dispersão, frutos relacionados aos agentes abióticos foram contínuos, enquanto os zoocóricos foram anuais. Tais características revelaram que, temporalmente, a polinização é mais dependente dos animais e das chuvas, enquanto a dispersão abiótica é mais independente, possibilitando a dispersão dos propágulos mesmo em períodos de seca. Variados períodos de floração e de frutificação oferecem contínuo suprimento de recursos à fauna e mostraram que a quantidade de chuvas interfere na produção de flores e frutos, sendo as estações úmidas mais favoráveis à reprodução das plantas polinizadas e dispersas por animais.
Sucessão
Os padrões espaciais detectados em estudos da vegetação nos campos rupestres da Chapada Diamantina Conceição, A.A. & A.M. Giulietti. 2002. Composição florística e aspectos estruturais de campo rupestre em dois platôs do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Hoehnea 29: 37-48. Conceição, A.A. 2003. Ecologia da Vegetação em Afloramentos Rochosos na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. Conceição, A.A. & J.R. Pirani. 2005. Delimitação de habitats em campos rupestres na Chapada Diamantina, Bahia: substratos, composição florística e aspectos estruturais. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 23: 85-111. somados ao acompanhamento fenológico de ilhas de vegetação sobre rocha em topos de morros serviram de base para inferência de como seriam as mudanças espaciais ao longo do tempo. Desta forma, elaborou-se um modelo de sucessão da vegetação na rocha4, onde organismos mais adaptados ao ambiente extremo colonizam a rocha exposta e são gradualmente substituídos por espécies menos tolerantes àquelas condições extremas. A tendência da sucessão é diminuir o grau de isolamento da vegetação, que passaria a ser mais contínua, até a atuação das perturbações responsáveis pela diminuição da vegetação, como secas intensas, queimadas e enxurradas, além da própria morte de indivíduos por velhice e doenças.
Carência de Conhecimento

Os maiores esforços na busca do conhecimento da vegetação dos campos rupestres concentraram-se em levantamentos florísticos detalhados, como os realizados no Pico das Almas Stannard, B.L. (ed.). 1995. Flora of the Pico das Almas Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew., Catolés Zappi, D.C. et al. 2003. Lista das plantas vasculares de Catolés, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 21: 345-398., Morro do Pai Inácio e Serra dos Brejões (‘Chapadinha’)Guedes, M.L. & M.D.R. Orge. 1998. Check-list das Espécies Vasculares de Morro do Pai Inácio (Palmeiras) e Serra da Chapadinha (Lençóis), Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Universidade Federal da Bahia, Salvador.. O grande número de espécies por local e as variações das composições entre locais sugerem que as várias serras ainda inexploradas representam fontes pontenciais de descobertas para a sistemática vegetal. Porém, uma lacuna ainda maior do que a do conhecimento florístico é relacionada aos aspectos estruturais e dinâmicos dessa vegetação.

Os campos rupestres compõem um ambiente peculiar, com muitas espécies endêmicas da Chapada Diamantina distribuídas em uma grande diversidade de habitats. Estão dispostos em um conjunto de serras com características próprias, constituindo um mosaico com picos isolados em diferentes graus. Dessa maneira, eles podem ser analisados de modo análogo a um arquipélago, onde as interações dos processos ecológicos são multifatoriais e específicas para cada região. Conhecer seus padrões espaciais e temporais é essencial para o melhor manejo dessa vegetação e possibilitará testar uma série de hipóteses ecológicas neste ‘laboratório natural’.

As principais perturbações na vegetação de campo rupestre são as queimadas e secas intensas. Portanto, são necessários estudos contínuos da vegetação, incluindo o monitoramento continuado das espécies e da estrutura da vegetação, bem como dos fatores abióticos mais relevantes para a compreensão dos padrões biológicos dessas comunidades, como temperatura, umidade, vento e insolação.


 Luetzelburg, P. 1922. Estudo Botânico do NordesteInspetoria federal de obras contra as secas57: 1-108.
 NE – Muitas dessas espécies são freqüentemente conhecidas por seus representantes mais ilustres, como o girassol (Asteraceae), as bromélias (Bromeliaceae), as tiriricas (Cyperaceae), as sempre-vivas (Eriocaulaceae), os legumes (Leguminosae), as orquídeas (Orchidaceae) e as gramíneas (Poaceae)
 Conceição, A.A. & A.M. Giulietti. 2002. Composição florística e aspectos estruturais de campo rupestre em dois platôs do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil.Hoehnea 29: 37-48.
 Conceição, A.A. 2003. Ecologia da Vegetação em Afloramentos Rochosos na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
 Conceição, A.A. & J.R. Pirani. 2005. Delimitação de habitats em campos rupestres na Chapada Diamantina, Bahia: substratos, composição florística e aspectos estruturais.Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 23: 85-111.
 NE – Exemplos de representantes dessas famílias são o mate (Aquifoliaceae), as begônias (Begoniaceae), a mandioca (Euphorbiaceae), as violetas africanas (Gesneriaceae), o hortelã (Labiatae), a goiaba (Myrtaceae) e a pimenta-do-reino (Piperaceae).
 Stannard, B.L. (ed.). 1995. Flora of the Pico das Almas Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew.
 Zappi, D.C. et al. 2003. Lista das plantas vasculares de Catolés, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 21: 345-398.
 Guedes, M.L. & M.D.R. Orge. 1998. Check-list das Espécies Vasculares de Morro do Pai Inácio (Palmeiras) e Serra da Chapadinha (Lençóis), Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Universidade Federal da Bahia, Salvador.

domingo, 10 de junho de 2012


Rupestrian diversity

May 18, 2011
Foto Paulo Corgosinho

By Mônica Pileggi

Agência FAPESP –
 Defining concrete and lasting actions to restore one of Brazil’s most biologically diverse environments is target of “The forestial diversity and seasonal standards of rupestrian fields and savannahs” project ("Diversidade florística e padrões sazonais dos campos rupestres e cerrado")  coordinated by Leonor Patrícia Cerdeira Morellato, professor at Universidade Estadual Paulista’s Biosciences Institute in Rio Claro.
The study is part of the Recuperar network (Recovery), approved in the call for proposals launched in 2010 by the research support foundations (FAPs) of the states of São Paulo (FAPESP),  Minas Gerais (Fapemig) and Pará (Fapespa), along with mining giant Vale S.A.

Brazil has innumerous zones of life and vegetal formations. Among the main types of vegetation are forests (the Amazon, the Atlantic Rainforest, mixed ombrophilous and other types). Some are among the world’s most diverse, with high local endemism – restricted to specific ecosystems. Nevertheless, the greater part of this biodiversity has not been studied or understood.
The country has several conservation hotspots, such as its rupestrian fields. Formed on thin, poorly nourished soil characterized by a high concentration of aluminum and an uneven terrain – the result of  uplift – of rocky outcrops at above 900-meter altitudes, this vegetation has a vast wealth of flora, boasting more than 4,000 species, and endemisms.
“Rich in quartz and iron, the area under study has ravines, ridges and gullies all over, which are caused by mining. Because of the fragile ecosystem and the low resilience, rupestrian fields do not often manage to regenerate spontaneously,” explains Morellato in an interview withAgência FAPESP

sábado, 9 de junho de 2012

Biodiversidade de Microcrustáceos de Água Doce em Campos Rupestres


Este projeto visa à ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira em ambientes de campos rupestres. Para tanto, a construção desse conhecimento será baseada sobre as informações taxonômicas já existentes e, principalmente, as informações que serão levantadas acerca da diversidade morfológica desses microcrustáceos (nível interespecífico, intra-específico e supra-específico). O levantamento concomitante de dados ecológicos ambientais in situ e em laboratório permitirão o teste de hipóteses explicativas para alguns padrões e processos relacionados à biodiversidade de microcrustáceos de cada um dos diferentes ambientes amostrados nos diversos campos rupestres selecionados para esse estudo. Adicionalmente, pretendemos mapear a diversidade dos táxons de microcrustáceos pouco ou razoavelmente conhecidos, porém bastante diversos, como os Copepoda das ordens Calanoida, Cyclopoida e Harpacticoida, Syncarida Bathynellaceae, Conchostraca, Cladocera e Ostracoda, dentre outros, e confrontrar padrões de distribuição de diversidade taxonômica com variáveis explicativas potenciais como: a) distância entre campos rupestres; b) a orogênese das bacias hidrográficas brasilieiras; c) a presença de divisores de bacias hidrográficas, e d) ocorrência de campos rupestres em diferentes ecorregiões de água doce que, em alguns casos, podem englobar mais de uma bacia hidrográfica. Constituir-se-ão uns dos objetivos principais deste trabalho, o mapeamento e o monitoramento sistemático das alterações das paisagens e de seus usos, através de fotografias e da aplicação de relatórios de avaliação ecológica rápida que, nesse último caso, serão adequados para os tipos de ambientes aquáticos presentes em campos rupestres. Sendo assim, pretendemos que, com o levantamento local da biodiversidade, o mapeamento local e regional da sua distribuição, aliados ao levantamento de dados ecológicos, físicos e químicos, além do teste de hipótese relacionado aos padrões geográficos e geológicos vigentes, possamos, ao final, oferecer ferramentas bioindicadoras e patamares de referência para cada ambiente amostrado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Estréia!


Testando um, dois três!!!

Caros,

Tentei montar este blog com as informações sobre o projeto, pensando principalmente na necessidade de se ter um local de fácil acesso para consulta das atividades, incluindo cronogramas de coleta, reuniões, confecção de material, etc...

Por favor me escrevam (pode ser no comentário ou no email mesmo) com sugestões de como organizar melhor a página e o que mais podemos incluir aqui.

Abraços
Daniel