Biodiversidade de Microcrustáceos de Água Doce em Campos Rupestres
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Este projeto visa à ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira em ambientes de campos rupestres. Para tanto, a construção desse conhecimento será baseada sobre as informações taxonômicas já existentes e, principalmente, as informações que serão levantadas acerca da diversidade morfológica desses microcrustáceos (nível interespecífico, intra-específico e supra-específico). O levantamento concomitante de dados ecológicos ambientais in situ e em laboratório permitirão o teste de hipóteses explicativas para alguns padrões e processos relacionados à biodiversidade de microcrustáceos de cada um dos diferentes ambientes amostrados nos diversos campos rupestres selecionados para esse estudo. Adicionalmente, pretendemos mapear a diversidade dos táxons de microcrustáceos pouco ou razoavelmente conhecidos, porém bastante diversos, como os Copepoda das ordens Calanoida, Cyclopoida e Harpacticoida, Syncarida Bathynellaceae, Conchostraca, Cladocera e Ostracoda, dentre outros, e confrontrar padrões de distribuição de diversidade taxonômica com variáveis explicativas potenciais como: a) distância entre campos rupestres; b) a orogênese das bacias hidrográficas brasilieiras; c) a presença de divisores de bacias hidrográficas, e d) ocorrência de campos rupestres em diferentes ecorregiões de água doce que, em alguns casos, podem englobar mais de uma bacia hidrográfica. Constituir-se-ão uns dos objetivos principais deste trabalho, o mapeamento e o monitoramento sistemático das alterações das paisagens e de seus usos, através de fotografias e da aplicação de relatórios de avaliação ecológica rápida que, nesse último caso, serão adequados para os tipos de ambientes aquáticos presentes em campos rupestres. Sendo assim, pretendemos que, com o levantamento local da biodiversidade, o mapeamento local e regional da sua distribuição, aliados ao levantamento de dados ecológicos, físicos e químicos, além do teste de hipótese relacionado aos padrões geográficos e geológicos vigentes, possamos, ao final, oferecer ferramentas bioindicadoras e patamares de referência para cada ambiente amostrado.
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